20 de agosto de 2010

Step 1 - Passaporte

Antes de pensar para onde ir, como juntar a grana, com quem ir (ou não ir)....o primeríssimo pensamento é: fazer o passaporte para estar apta a viajar para qualquer lugar - seja do Brasil, do Mercosul ou do resto do mundo!

Anotem então: Step 1 - Fazer o passaporte.

Polícia Federal

Assim que entrar na página, estão os links para fazer o passaporte e os documentos necessários. Há uma Guia de Recolhimento da União (GRU) que será gerada após o preenchimento do requerimento (é como um boleto bancário). Os dados são, alguns, bastante específicos, então tenham em mãos a identidade e título de eleitor ao preencher o requerimento do passaporte.

Dependendo da cidade, é possível fazer o passaporte sem precisar agendar. Mas há um link para verificar essa necessidade. No Rio de Janeiro, por exemplo, o agendamento precisa ser feito. Somente nos casos emergenciais, é possível consegui-lo - mas pagando mais caro, apresentando a passagem com data  próxima e enfrentando uma fila gigantesca com atendimento limitado a algumas pessoas por dia (o que faz com que alguns precisem chegar ao posto de atendimento às 4h30 - o que fez a Juliana, minha amiga que resolveu viajar de repente!).

Depois da GRU paga, sem erro: é só apresentar-se ao posto da PF, tirar a foto digital lá mesmo, assinar documentos e esperar alguns dias para ir pegá-lo.

Step by Step

Então um dia o lado viajante independente aflora. As experiências de outras intrépidas estimulam. As férias estão marcadas  - e nesse ínterim o lado aventureiro grita como os orcs do Tolkien antes das batalhas. E aí? Isso acontece a todas as mulheres que têm desejos por viajar. O que vai diferenciar as que irão apenas sonhar daquelas que realmente colocarão a mochila nas costas são “passos” muito sutis. 

Antes que o afã aventureiro evapore, a primeira coisa a se fazer é: estar apta a viajar! Aquelas que preferem o “overseas” a primeira, e imprescindível, ação é tirar o passaporte. Quando a coragem é oscilante, a melhor maneira é já se sentir viajando. Já para as que querem seguir Brasil afora, a viagem tem um passo a menos, o que é mais um propulsor.

Com o passaporte nas mãos começa o planejamento: você pode até adiar, mas a sensação de ter começado tem grandes chances ser um diferencial na hora de decidir seguir adiante.

A Letícia Capucci, uma grande amiga, vai bater asinhas em breve pela primeira vez no exterior. Quando me ligou pedindo ajuda de roteiro e afins, a resposta foi lacônica: primeiro você providencia o passaporte e depois começamos a conversar! Então antes mesmo de saber quais lugares visitar, quanto de dinheiro  levar quantos dias quer ficar em cada cidade, decidir sobre hotel ou albergue, buscar o melhor passe e afins, a primeira coisa é: entrar no site da Polícia Federal, preencher o requerimento, pagá-lo, tirar o passaporte e aí sim, a viagem começa!

Para aquelas que optam por uma viagem nacional, esse é um “problema” a menos. Ou até mesmo para as que desejam seguir rumo aos hermanos argentinos, uruguaios e chilenos. Embora, eu ainda prefira entrar nesses países com o passaporte como documento oficial. Claro que em parte tenho aquele lado “colecionador de carimbo”, mas é, principalmente, para estar limitada usando apenas a identidade brasileira. Numa viagem tudo são possibilidades: imagine que você está no norte do Chile (no qual você entrou com sua identidade) e de repente aparece uma chance ótima de estender a viagem ao Peru? Vai ficar na vontade: o Peru não faz parte do Mercosul, embora esteja ali coladinho no Chile você não poderá atravessar a fronteira.

Limitar-se por quê? Então, em próximos posts vou tentar ajudar com os passos do planejamento e até dos mitos acerca das “mulheres que viajam sozinhas” – cada coisa que eu leio e escuto que são risíveis (para não dizer imbecis!).

12 de agosto de 2010

Bendito Seja!

Sabe aquela salada que você comeu com temperos locais que não caiu bem? Ou a sua bagagem que simplesmente a empresa aérea não sabe onde foi parar? E o voo que foi cancelado sem data prevista de embarque? Sim, essas aventuras acontecem a várias intrépidas viajantes – e acontecem estejamos sozinhas ou acompanhadas. Não tem como prever esses “detalhes do caminho”, mas é possível estar preparadas para eles.

O seguro viagem é quase uma mãe durante as viagens internacionais. E nacionais também, principalmente para as viajantes que não têm plano de saúde com cobertura nacional. Muitas pessoas podem achar que é agouro, mas sinceramente, não é a toa que criaram o jurássico “seguro morreu de velho”. Além disso, no caso das viagens para países que têm exigências mais ferrenhas para brasileiros, a apresentação de um seguro viagem é ponto a favor para o seu carimbo no passaporte! Então, arriscar pra que?

Há várias seguradoras. A dica para os que optarem pelo seguro é pesquisar bem – e para isso existem os blogs e as listas de discussões das redes sociais. Escolher um seguro é basicamente comparar as coberturas e os valores compensatórios. No meu caso, é item obrigatório no orçamento de viagem. E acho imprescindível dois pontos: atendimento em português e ligação a cobrar. Parece bobagem para os fluentes em outros idiomas. Mas em determinadas situações (e se você estiver em contato com a seguradora é porque com certeza teve algum probleminha) a melhor comunicação é em português mesmo. Já precisei do seguro viagem e não tive qualquer problema.

Em um mochilão ano passado minha bagagem não chegou ao destino. Assim que saí do guichê da empresa aérea liguei para a seguradora (a cobrar, claro!). E rastrearam minha bagagem junto à cia aérea e, no dia seguinte de manhã, lá estavam minhas “coisitas” na recepção do hostel. Pensando com a lógica de mercado: ou eles rastreiam e encontram rápido ou me pagariam a cobertura. O que é melhor pra eles?

A Ju, uma grande amiga que se aventurou em uma viagem há alguns dias, teve o mesmo problema com a bagagem. Marinheira de primeira viagem ela demorou a lembrar que eu a tinha “obrigado” a fazer o seguro. Mas quando se deu conta: problema solucionado! Já teve quem torceu o pé, quem foi medicada por intoxicação alimentar, sofreu com dor de dente (...). Nada de anormal para pessoas que se beneficiaram do seguro! Bendito seja!

Em tempo: Uma dica MUITO IMPORTANTE para quem quiser economizar e utilizar os benefícios do INSS: um acordo internacional garante aos contribuintes do INSS e seus dependentes que estiverem em trânsito, a trabalho ou forem residentes na Argentina, Portugal, Itália, Grécia, Luxemburgo, Paraguai, Uruguai, Chile e Cabo Verde o direito a utilizar hospitais da rede pública de tais países. Para isso, basta um certificado de Direito à Assistência Médica  emitida pelo Governo Brasileiro, que deve ser pedido na representação do Ministério da Saúde em cada estado. Para saber a localização desses departamentos,  entre em contato pelos telefones (61) 3448-8372, (61) 3448-8374 e (61) 3448-8376. Ou então, tentar pelo site www.inss.gov.br e entrar em contato com a Ouvidoria ou pelo Fale Conosco que é online.

Como ter dinheiro para viajar?

Faz tanto tempo desde que não apareço no meu próprio blog para falar da coisa mais prazerosa que existe - Viajar! Não deixei de preparar viagens, não deixei de fuçar tudo na internet (e cedi ao twitter e ao facebook para contatos com outros mochileiros). Só que para conseguir dias de mordomia, é preciso encher o bolso vazio primeiro. Então, muito trabalho nesses últimos meses.
Viagem ainda não marcada. Pensando no quesito valores:
Turquia/Egito/Grécia OU Atacama?
E ainda...alguém tem dicas para me dar sobre Orlando com uma criança de 11 anos?
Preciso conseguir a proeza de duas viagens entre dezembro e janeiro!
Recorrendo a orações!

Como ter dinheiro para tanto se não sumir às vezes?