31 de março de 2009

Roma é confusa e esse é o charme!

(aviso que tudo estara sem acento porque o teclado e diferente)
Se nao comentei ainda, ainda vai: e impossivel nao se perder em Roma. E ai esta todo o charme e toda a graca de estar na cidade. Se perder por Roma e encontrar sempre uma surpresa. Numa dessas minhas mostra de deficiencia para ler mapas, acabei percebendo como as ruas sao parecidas com as favelas do Rio. Tudo se entrelaca, sem a "logica" de paralelas e perpendiculares. Um charme... assim como as favelas. A diferenca...todo mundo sabe!
E ai, hoje passando pelo terceiro dia na Piazza Navona, comecei a rir quando vi isso...nao sou a unica perdida por aqui!


Sabores, samba e sem enxergar nada!

(aviso que tudo estara sem acento porque o teclado e diferente)
Em Roma o que mais fiz foi tomar sorvete. Um cone custa 2 euros. Barato e vantajoso. Cada vez que parei para comprar um (e foram muitas vezes) comecava a conversar e quando sabiam que eu era brasileira e que queria experimentar os sabores mais diferentes eu acabava com uma casquinha de 2 euros com tres sabores diferentes "saindo sorvete pelo ladrao". Nessa brincadeira, engordei alguns quilos e experimentei tanta coisa nova que mesmo as "pulgas" ou a perda dos meus oculos nao me abalam... O mais engracado e ver os vendedores tentando falar portugues, falando sobre o Brasil e juro que nao ouvi nada sobre as "bundas" brasileiras. E otimo e divertido.

Conversando com um casal (italiano que namora uma francesa e ambos falam espanhol) falamos sobre o Brasil. Querem conhecer o Rio de Janeiro e queriam informacoes sobre o carnaval. Papo vai papo vem...e dando as informacoes que pediam, comentei que nao gosto de carnaval e que nao sei sambar. O espanto deles so nao foi maior, porque logo souberam que eu estava viajando sozinha!!! E engracado como isso espanta, sendo tao normal.

Mas acabei percebendo que talvez nao seja o fato de viajar sozinha, mas de parecer "crianca". Pedindo informacao a um italiano hoje, ele so faltou atravessar a rua comigo. Ja no meio da rua ele gritava em ingles: cuidado bambina para atravessar as ruas!!! (atentem que o bambina saiu, obviamente, em italiano)

Pois agora, preciso mesmo de cuidado dobrado. Perdi os oculos. Fomos tomar um capuccino numa tipica cafeteria romana. Tirei os oculos para "ficar bem na foto" e estupidamente coloquei no bolso. Ruas e avenidas depois... cade? Voltamos (eu e a Josie) catando pelas ruas e nada. Na cafeteria a senhora do balcao foi tao gentil que so faltou tirar os dela para me dar. E eu que queria provar que nao perderia nada na viagem...

Mas tudo bem. To em Roma, andando a toa, de ferias que se ficar de mau-humor mereco apanhar!

Em Roma faca como os romanos ou foi "calote" mesmo?

(aviso que tudo estara sem acento porque o teclado e diferente)
De verdade, nunca tinha dado calote em transporte publico. Nao e meu jeito mesmo. Economizo mas nao trapaceio...

Para andar de onibus, o ticket e comprado em bancas de jornais e e necessario validar dentro do onibus. Foi assim que fizemos na ida ao centro de Roma (o nao historico) para procurar a piastra Gama pra minha irma e dar uma volta por la. Na hora de voltar, precisavamos encontrar uma banca para comprar o bilhete de volta. E ai tudo complicou...

Eu estava apertadissima pra fazer xixi... E a banca mais perto nao tinha mais o ticket pra vender. Com a Josie falando na minha cabeca que ninguem em Roma valida o passe e ja desesperada... cedi a "pressao" e la fui eu correr o risco de ser parada numa fiscalizacao e desembolsar uns 100 euros de multa. Parei para observar e vi realmente que ninguem valida mesmo. So que medrosa do jeito que sou, achava que todo homem com colete azul que entrava no onibus fosse policial. Ate chegar a Termini eu ria de nervoso e a Josie ria da minha cara.

O 1 euro mais receoso que ja passei! Sinceramente, economia porca... Nao vale a pena. Hoje mesmo conheci uma brasileira de Uberaba (Fabiula) que foi fazer isso em ontem vindo do aeroporto para o albergue e "perdeu" 50 euros de multa e ainda teve que pagar o passe de 11 euros. Alem da vergonha. Detalhe: era a grana que ela trouxe para ficar 4 dias em Roma. Ri demais!!! Afinal, quase sempre quem paga os micos sou eu.

O problema e quando a infracao vira vicio! Me peguei hoje contando que entrei no Coliseu, paguei 16 euros mas nao passei por catraca alguma. No fundo, acho que tava pensando em ir la de novo. Mas desisti. E preciso resistir a tentacao...

O "albergue" e meu quarto misto!

(aviso que tudo estara sem acento porque o teclado e diferente)
Nao perdi minha reserva no albergue ( e isso me economizou gastar dinheiro com novas reservas e a correr como louca quase as 22h atras de uma estada). No entanto, fui "cair" num dormitorio fora do albergue, embora no mesmo predio. Eramos 10 pessoas, sendo NOVE homens. Nao dava pra eu reclamar, afinal para os europeus quarto misto e coisa normalissima. La fui eu. Ja era tarde e ninguem nem olhou pra minha cara. So conversei mesmo com um australiano com cara de indiano que viaja ha um ano fazendo tatuagens mundo a fora. E fiquei ouvindo as historias dele, uma hora em ingles e quando nao entendia, em espanhol (porque ele morou 3 anos na America do Sul).

O quarto nao tinha chave no banheiro e o staff do albergue muito gente boa me deixou usar outro banheiro e prometeram me transferir de quarto, mesmo que no dia seguinte ja fossem outras 3 mulheres.
Ai....

Coca daqui. Coca dali. Luz apagada porque sou educada e nao acendi nada. Mas nao consegui dormir de jeito algum. No dia seguinte...o resultado. Eu tava toda picada. "Bed bugs". So rindo mesmo. Educadamente expliquei o que aconteceu e mostrei (meu braco ta horrivel e meu pe pior ainda) Me trocaram de quarto. Um otimo, limpo, so com mulheres e no proprio albergue.

Virei a sensacao do povo, porque a essa altura do campeonato, independente do idioma... noticia corre. Mas tudo acabou em piada.

Google Maps tambem se confunde!

(aviso que tudo estara sem acento porque o teclado e diferente)
A dica para quem viaja (seja sozinho ou acompanhado) e sempre dar uma checada no Google Maps pra ver o melhor caminho. Fiz o dever de casa. E me dei mal. Mas acontece tambem.

Como fiquei tempo demais no aeroporto, estava com receio de perder minha reserva no albergue que era ate as 19h. E ja eram 21h. Corri pra caramba, mas tive que esperar o trem que do aeroporto ao Termini (a estacao principal de Roma) demora uns 30 minutos. Segura no Google Maps acabei me perdendo. Rodei tanto e como as pessoas que eu pedia informacao nao falavam ingles (e quando falavam eu nao entendia patavinas) acabei seguindo maos e finalmente encontrei a Palermo 13.
Ate que percebi que o albergue esta a poucos minutos da estacao e que o caminho do Google e o mais complicado.

Vivendo e aprendendo...tudo falha um dia!

E a bagagem???

(aviso que tudo estara sem acento porque o teclado e diferente)
Pois e...ainda bem que dividi a bagagem e o principal ficou comigo. Quando cheguei em Roma e depois de esperar a esteira ficar totalmente vazia e esperar ainda mais um tempo pra ver se nao tinha ficado presa em algum canto do Aeroporto Leonardo da Vinci, me convenci de que minha bagagem havia sido extraviada.

"Segura pra morrer de velha", entrei em contato com a seguradora no Brasil e usei todo meu ingles com os italianos da Alitalia no aeroporto para explicar que a Air France "desapareceu" com minha babagem. Nao posso reclamar da gentileza dos italianos. Me atenderam super bem e no dia seguinte entregaram minha babagem no albergue. Otimo servico, e excelente tambem para o atendimento da seguradora no Brasil que ficou rastreando.

Fica ai a experiencia de dividir sempre o que vai trazer. E uma economia de grana porque imagina ter que comprar algumas coisas, numa viagem de mochilao qualquer euro extra e desperdicio.

27 de março de 2009

Muito dramin até Roma - embarcando

É hoje... depois de meses parcelando passagem, comprando euros em pequenas quantias, lendo blogs, sites, revistas e enchendo o saco de muita gente perguntando sobre recantos da Europa...finalmente embarco, as 22h55. Levando euros e dólares (esses para trocar na Hungria e República Tcheca) porque comprei na cotação do dólar comercial (amigos de amigo de irmão) e ficou muito mais em conta...

Então, não tem mais como dizer que uma pessoa sem grandes quantias no banco não possa (a duras penas, claro!) bancar uma viagem.

Fui duro arrumar a mochila, fazendo caber até cinco quilos. Isso porque prefiro levar comigo o máximo possível dentro do avião e não correr o risco do extravio de babagem. Como vou levar alguns líquidos (creme, xampu...) e esses produtos só embarcam pelo check in, arrumei outra mochila. A mesma "mochilinha" que vou ficar usando durante todos esses dias. Nem grande nem pequena, feminina e que pode me servir perfeitamente para os "bate-volta".

Documentação separada para a imigração, reservas dos albergues impressas, passagens aéreas internas impressas, documento com as especificações do seguro-saúde impresso, guia de viagem na mochila, cópias de outros guias e anotações extras e a doleira. Acho que não esqueci nada.

É isso. Sorte e boa viagem pra quem vai! Saudade de quem fica...E muito dramim até chegar em Roma

25 de março de 2009

Entre a vontade e o medo, eu sigo...

Quando uma mulher diz que viaja sozinha, uma série de adjetivos surgem sem a menor cerimônia: corajosa, independente, desprendida, solitária (...) Então vamos lá: não sou NADA corajosa, minha independência se resume ao que é essencial a qualquer pessoa (trabalho, decido o que quero e o que não quero, como o que gosto....enfim, nada que outros não façam - ou devam fazer). Também passo longe de ser desprendida. E quanto ao solitária, há uma séria confusão entre querer e conseguir ficar/sair sozinha e ser solitária, o que definitivamente está longe de acontecer.

O que temos (todas nós, que saimos por aí com mochila ou "rodinha") é VONTADE!!!
Deixemos então esse reducionisto simplório pra lá e que cada um tenha a coragem (aí sim) de fazer o que tem vontade. Quando se resolve ir ao cinema sozinha não é porque se tem coragem de sair em pleno Rio de Janeiro, mas simplesmente porque se quer assistir a um filme. Só isso. Nada demais.

E se o problema é ficar sozinha, então saibam: viajantes conhecem muitas pessoas pelo caminho. E essa é uma das melhores partes da viagem. Tenho duas grandes amigas mexicanas (Rocío e Lucía) que conheci num bate-volta em San Sebastian, na Espanha, há 3 anos, e de lá fomos a vários lugares juntas. E um americano (Tommy)que conheci num albergue de Olinda e quando estive em NY nos reencontramos num happy-hour ótimo no Village. E muitas outras histórias ótimas de amizade...

Li o blog Saia Pelo Mundo (Mari Campos) http://viajeaqui.abril.com.br/blog/mulheres-viajantes-seus-medos-154986_comentarios.shtml?7536578 e é bom saber que o sentimento de FAZER O QUE SE TEM VONTADE é algo comum entre algumas mulheres...Não mais corajosas ou independentes, mas apenas elas mesmas.

E fica ai um trecho do Amyr Klink destacado pela Mari Campos

"Um homem precisa viajar. Por sua conta, não por meio de histórias, imagens, livros ou TV. Precisa viajar por si, com seus olhos e pés, para entender o que é seu. Para um dia plantar as suas próprias árvores e dar-lhes valor. Conhecer o frio para desfrutar o calor. E o oposto. Sentir a distância e o desabrigo para estar bem sob o próprio teto. Um homem precisa viajar para lugares que não conhece para quebrar essa arrogância que nos faz ver o mundo como o imaginamos, e não simplesmente como é; que nos faz professores e doutores do que não vimos quando deveríamos ser alunos e simplesmente ir ver."

21 de março de 2009

Sem entender nada, mas descobrindo

Viajar pra mim é mais do que estar em locais diferentes, é sentir os novos lugares e tentar ao máximo não só entendê-los como também me inserir neles. Quem dera não houvesse biotipos e eu talvez pudesse ser em todos os lugares, uma local. Na tentativa de me inserir ao máximo no cotidiano de cada rua por onde vou passar, busquei por meio de amigos e do Google (sem ele eu não viveria mais!!!!) músicas de cada canto por onde vou mochilar. Ainda estou na busca...afinal, não é todo mundo que tem música húngara e tcheca. Se vou entender? Provavelmente não. Afinal, meu italiano é de pizzaria, meu frânces se resume ao básico e a algumas músicas da Piaf que decorei durante o curso. Quanto ao húngaro e ao tcheco, nem preciso comentar... Mas o que importa é que são esses tipos de música que me acompanharão, além é claro da minha seleção "normal".

Como é bastante limitada a seleção que consegui baixar, vou tentar ouvir o máximo possível rádios locais. Tá, continuarei sem entender nada....mas é assim que eu curto estar: descobrindo!!!!!!!!!!!!!!!!

20 de março de 2009

O conforto que sai caro - comprando antecipado os ticketes de trem

Enfrentei uma luta árdua nos site alemão de ferrovias européias. Nada é ruim, mesmo confuso, quando se planeja uma viagem http://www.bahn.de/p/view/index.shtml ou http://www.voceviagens.com/timetable.htm . O problema é mesmo quando se descobre que é preciso saber exatamente a estação que se prefere descer e ter que deixar já agendado a hora certa do embarque.

Isso não seria obstáculo, se não fosse um pequeno (?) detalhe: se optar por comprar esse bilhetes no Brasil, terá um custo adicional de EUR40,00 sendo EUR10,00 de comunicação + EUR30,00 de emissão. Dependendo do trecho que irá fazer, fica quase o dobro do preço comum.

Fuçando na bíblia dos blogs de viagens http://viajeaqui.abril.com.br/blog/viaje-na-viagem.shtml do Ricardo Freire, aprendi a usar o site da Trenitália. Fácil mesmo...(salve o Riq). Comprando pelas reservas convenciais (agências) uma passagem entre Roma/Florenca que sairia por aproximadamente 26 euros direto na Trenitália, comprando pelo esquema da reserva aqui no Brasil, sairia por nada mais nada menos do que aproximadamente 66 euros.

O próprio Ricardo indicou comprar em Budapeste a passagem para Praga. É o que vou fazer: comprar tudo lá. Nào vi menção nas listas de discussões sobre viagens de trem de que haja dificuldade em comprar nas máquinas nas próprias estações, desde que se chegue um pouco mais cedo. Encaro e conto depois se realmente é tranquilo.

Prefiro arriscar nesse caso a "perder" o conforto a ter que desembolsar cerca de 40 euros em cada trecho....

Para quem quiser, o blog Viaje na Viagem (VnV) tem o passo a passo para a compra online pela Trenitália. http://viajeaqui.abril.com.br/indices/conteudo/blog/78028_comentarios.shtml?1311328

Seguro morreu de velho!

Tudo bem que ditado é feio, jurássico e beira ao simplismo. Mas resume totalmente a importância de se fazer um seguro viagem. Não vou a canto algum sem um desses. E óbvio que não considero dinheiro jogado fora, porque sinceramente vou mais segura.

O mesmo agente (Vagner - www.voceviagens.com.br / vagnerturismologo@hotmail.com) que compra as passagens aéreas pra mim (me economizando tempo de ficar ligada 24 horas nas cia aereas) me vende também o seguro. Uso o Intermac. Entre os dias do embarque (27 de março) e de retorno (chego aqui já no dia 22 de abril) são 27 dias. Para isso paguei cerca de R$ 300, divididos em duas vezes. Nada mal para quem vai com imprevistos já pagos, como serviço odontológico, internações, seguro de vida, desvio de bagagem....

Há muitos outros seguros. A dica é googlar e pesquisar. O blog da Alessandra Setti, no http://viajeaqui.abril.com.br/blog/132146_comentarios.shtml?3522171 tem algumas dicas e relações custo X benefício entre o ISIS e o World Nomads. Acabei optando pelo Intermac, mas é sempre bom ter possibilidades.

O que não dá é viajar sem um seguro. Além de tudo, ele é uma garantia a mais na hora de passar pela imigração....

18 de março de 2009

Carregando o mínimo: minhas costas agradecem!

Se vai viajar de mochila, mochileira que se preste tem que ter em mente que algumas coisas básicas do cotidiano feminino estão de fora: secador de cabelo é um clássico exemplo! Se não der para deixar alguns objetos de fora da lista, melhor assumir a mala com rodinha e boa sorte!!! Tem seus inconvenientes, já que carregar a mala pelo metrô, ônibus e afins é um sufoco porque há muitas cidades que ainda não descobriram o prazer da acessibilidade. Como diz o Ancelmo Góis, "deve ser horrível... você sabe"... No entanto, a mochila também tem seus pontos negativos já que é preciso moderar bastante o peso ou se corre o risco de parar num ortopedista em plena viagem.

Opto pela mochila. Então, vamos lá!

Taí uma coisa que definitivamente não sei fazer: mala! Conto com a minha irmã para isso porque se depender de mim acho que nada é importante para levar além de umas roupas e o guia. Só que dessa vez optei por mochilão é aí é preciso saber com exatidão o que levar, afinal vou carregar literalmente no lombo cada grama da bagagem.

Outro fator importante é que como vou utilizar as cia low cost no trecho Veneza/Budapeste e Praga/Paris cada grama além do peso permitido (de 15 kg em média) é paga a parte. E não preciso de custos extras.

Comprei uma mochila da Trilhas e Rumos de 48 litros por R$ 150. Há muitas opções de mochilas (sonho com uma alemã que custa 3 vezes esse valor). Optei por essa aliando custo x benefício já que tive boas recomendações, embora ela peque pela estética, mas as recomendações são de que a mochila tem bom material. Vamos ver!!!!

Quando não viajava com mala de rodinha, usava uma mochila do exército boa demais mas que por uso excessivo me deixou sem confiança em levá-la mais uma vez.

Coisas básicas de se lembrar na hora de arrumar a mala:

- Se for para albergue, leve uma toalha porque vai economizar no aluguel de uma. No entanto, nada de toalha felpuda. Uma simples porque pesa menos.

- Levar cadeado. Outra economia porque geralmente os lockers ficam abertos e o cadeado é alugado a parte.

- O xampu e o condicionador podem ser colocados em embalagens menores, com uma quantidade suficiente para os dias da viagem.

- Comprar ou fazer uma doleira para ser colocada na cintura por dentro da calça. Garantia de que o dinheiro, passaporte e cartão de crédito estarão sempre seguros.

- Viajar sem guia não dá, no entanto eles costumam ser muito pesados. O melhor é tirar cópia das páginas que serão úteis.

- Eu adoro ler. Então, carrego livro na bolsa sempre, esteja viajando ou não. Mas numa viagem em que o peso da bagagem é muito importante, melhor apelar mesmo para as pequenas bibliotecas dos albergues. O bom disso é a variedade de livros, embora dependendo da quantidade de dias em cada lugar, é provável que não se termine a leitura.

Essas foram as coisas que fui lembrando agora. Se eu lembrar de outras, escrevo depois. E se alguém tiver mais coisas pra falar, esteja a vontade.

Em busca de lugar para dormir!

Correria é algo comum para quem trabalha, está prestes a defender a dissertação de mestrado e ainda planeja sozinha a própria viagem. Então, há uns dias que não posto nada. No entanto, o que estava faltando mesmo é terminar de reservar minhas estadas nos albergues.

Há muitas maneiras de se hospedar barato em qualquer lugar do mundo, seja em hotéis ou albergues. Para os que preferem gastar um pouquinho mais, a rede de hotéis Ibis (http://www.ibishotel.com/) é uma ótima opção. No entanto, eu sou mais adepta do velho e bom albergue. É impressionante que haja ainda no Brasil um preconceito contra os albergues. Eu particularmente, adoro o clima e nunca tive qualquer problema. Pelo contrário, fiz bons amigos viagens a fora e, o mais importante, economizei muito.

Para escolher um albergue, uma boa maneira é pesquisar no http://www.hostelworld.com/ , no http://www.hostelbook.com/ ou no http://www.hostelclub.com/ . Particurlamente, eu usei para quase todas as minhas reservas o hostelworld. O site é fácil de usar e não tive problemas (até agora!!!) com cartões de crédito. Mas vale a pena sempre comparar os preços das diárias porque pode haver variação de um site para o outro.

Em Veneza, tudo é caro demais. Então, as diárias estavam bem acima da média e as opiniões de outros usuários eram, na maioria das vezes, negativas. Corri para um amigo que me indicou o do Hostelling International http://www.hihostel.com/ Costumo ficar nos albergues da rede HI no Brasil porque são os mais organizados, mas fora do Brasil há tantas opções que resolvi experimentar os independentes. Só que em Veneza apelei para o conhecido, embora não fique na principal ilha da cidade.

Em Paris foi outro "suplício". A Cidade Luz tem alguns problemas com limpeza quando o assunto é albergue. Por isso, e imprescindível para quem vai viajar, perder bastante tempo em sites como http://www.tripadvisor.com/ , http://www.mochileiros.com/ e http://www.oviajante.com/ para ver as dicas e roubadas de outros viajantes. Não encontrava nada que me estimulasse pelo preço no hostelworld. A situação piorou no hihostel porque as informações de outros viajantes eram totalmente desestimulantes. Quase fechei o Jules Ferry porque dois amigos tinham me dito que dos piores era o menos pior, até que catando no tripadvisor vi várias opiniões favoráveis ao Albergue da Juventude de Paris (http://www.aijparis.com/). Com preco médio de 22 euros a diária (esse combinava preço, localização e boas considerações).

Eis minha lista dos já reservados, já que há dias que não sei por onde vou querer estar e deixei em aberto, como por exemplo minha ida a Cesky Krumlov na República Tcheca, e também um dia em aberto entre Roma e Florença que não sei o que vou querer fazer ainda.

Roma - Mona Lisa Hostel - 46,70 Euros 4 diárias

Florença - Archi Rossi Hostel - 69,oo Euros 3 diária

Veneza - HI Venezia - 44,00 2 diárias

Budapeste - Backpack GuestHouse - 48, oo Euros 4 diárias

Praga - Sir Toby´s - 61,00 Euros 4 diárias (ficaram mais caros os primeiros dias porque será a Páscoa)

Paris - Albergue da Juventude de Paris - 88,00 Euros 4 diárias

Para reservar, é muito simples. Cartão de crédito. É cobrado 10% do valor total da reserva, além de uma taxa de U$ 2 no caso do hostelworld para cada reserva.

Simples, rápido e espero que eficiente. Agora é esperar experimentar cada um desses e vê se valem a pena ou não.