25 de janeiro de 2009

Economizar também é se divertir!

Viajar sem trazer na bagagem alguma experiência não prevista é o que faz o viajante se encantar em descobrir o improvável, o diferente. Ao menos pra mim.
E aí, enquanto eu pesquiso precos de passagens na internet (que vou falar num próximo post) eu me lembro de algumas dicas boas para os que viajam com grana apertada... O meu caso sempre!!!
1 - Se vc estiver na fora do Brasil... lembre-se de algo: é provável que as lanchonetes tenham preços diferenciados. Algo como: eat in or eat out. Ou seja, se pagar mais barato é melhor não bancar o esperto e sentar porque vai passar vergonha! Eu não sabia que a diferença era essa na hora que fui pagar e aí... nem preciso dizer que foram me cobrar a diferença. A sorte é que meu bom humor fica mais aflorado viajando e tinha acabado de ver o Guernica no Museu Rainha Sofia em Madrid, que paguei rindo a diferença de uns poucos euros.
2 - JAMAIS, NUNCA, EM HIPOTESE ALGUMA escreva na conta de um restaurante, pub ou o que quer que seja. Estava em NY com um amiga e fomos para o Planet Hollywood. Como cada uma pagaria a sua parte, eu tive a infeliz idéia de escrever abaixo da conta, o valor da minha parte. Qual não foi minha surpresa ao perceber que o troco veio errado. Confere daqui, confere de lá, decidimos chamar o garçon. Ele já vinha todo risonho (a essa altura ele estava sendo mais simpático do que quando chegamos) e a minha amiga me disse pra não falar mais nada. Disse que não precisava mais e ele foi embora nos desejando milhoes de felicidades...
O motivo de tanta alegria: ao escrever na nota, banquei a marinheira de primeira viagem e na verdade, dei a entender que aquele era o valor da tips (gorjeta!!!). Nessa, brincadeira, gastei literalmente o dobro do que paguei, sai p da vida comigo mesma e fui motivo de piada da minha amiga pelo resto do dia!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
3 - Ainda em NY, se quiser optar por uma peça da Brodway que fuja das promocionais (geralmente não são as que os turistas querem ver) a melhor opção é se informar no próprio teatro o dia da meia entrada. Se você tiver carteirinha de estudante internacional e disposição vale a pena. É possível com uma carteirinha comprar duas entradas pela metade do preço. Vale realmente a pena. O problema é que são ingressos limitados e, pra isso, é essencial disposição para acordar cedo e ir pra fila. Senta lá de manhã, no meio do caminho compra um café, capuccino ou coisa do gênero e espera.... Eu cheguei às 7h30 e comprei a minha e da minha amiga tranquilamente.
4 - Em Londres ou em qualquer grande cidade é possível descobrir a melhor hora para as compras. Geralmente depois do horário do almoço, alguns estabelecimentos oferecem promoções imperdíveis: tudo 0 ,99 de libras, no caso de Londres. Era num desses que eu me postava todos os dias ( uma espécie de rede de lanchonetes do tipo Subway) e esperava. Às 14h entrava, comprava o que queria bem mais em conta e confesso que nao ficava com fome esperando dar 14h, afinal viajando a gente não tem muita hora para almoço ou jantar! E sempre, me dou um bom café da manhã quando estou viajando. Por isso, é imprescindível escolher hospedagem com breakfast incluso.
5 - Comer na rua pode ser uma das melhores experiências de uma viagem ( e claro, uma das piores). A questão é ter bom senso. Em Paris nada melhor do que abrir mão dos bistrôs algumas vezes e se deliciar com os crepes das ruas. Ou os sanduíches( só lembre-se que chamar nosso lindo pão de "fracês" é quase uma ofensa a ele, já que os pães franceses são meio duros), assim como em Recife nada é tão pernambucano como comer uma verdadeira tapioca com manteiga de garrafa em pleno centro histórico. É possível também deixar toda e qualquer restrição, esquecer as recomendações de pais, amigos e blosg e cair de simpatia por uma baiana que vai te convencer a experimentar um acarajé no meio da rua... Tudo bem... corra o risco se achar que vale a pena. Eu não morri, comi acarajés deliciosos... mas quase todos da Barraca da Cida (que foi indicada por baianos), porque não sou boba de passar meu tempo de viagem num hospital. Mas a amiga baiana que me hospedou falou que há várias boas e confiáveis barracas. O problema, eu creio, é muito mais do estômago estar habituado a comidas fortes, do que propriamente o tempero da baiana. rs

Acho que esse post vai se atualizando gradativamente... Cada hora uma lembrança nova vai surgir!!!

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