12 de agosto de 2010

Bendito Seja!

Sabe aquela salada que você comeu com temperos locais que não caiu bem? Ou a sua bagagem que simplesmente a empresa aérea não sabe onde foi parar? E o voo que foi cancelado sem data prevista de embarque? Sim, essas aventuras acontecem a várias intrépidas viajantes – e acontecem estejamos sozinhas ou acompanhadas. Não tem como prever esses “detalhes do caminho”, mas é possível estar preparadas para eles.

O seguro viagem é quase uma mãe durante as viagens internacionais. E nacionais também, principalmente para as viajantes que não têm plano de saúde com cobertura nacional. Muitas pessoas podem achar que é agouro, mas sinceramente, não é a toa que criaram o jurássico “seguro morreu de velho”. Além disso, no caso das viagens para países que têm exigências mais ferrenhas para brasileiros, a apresentação de um seguro viagem é ponto a favor para o seu carimbo no passaporte! Então, arriscar pra que?

Há várias seguradoras. A dica para os que optarem pelo seguro é pesquisar bem – e para isso existem os blogs e as listas de discussões das redes sociais. Escolher um seguro é basicamente comparar as coberturas e os valores compensatórios. No meu caso, é item obrigatório no orçamento de viagem. E acho imprescindível dois pontos: atendimento em português e ligação a cobrar. Parece bobagem para os fluentes em outros idiomas. Mas em determinadas situações (e se você estiver em contato com a seguradora é porque com certeza teve algum probleminha) a melhor comunicação é em português mesmo. Já precisei do seguro viagem e não tive qualquer problema.

Em um mochilão ano passado minha bagagem não chegou ao destino. Assim que saí do guichê da empresa aérea liguei para a seguradora (a cobrar, claro!). E rastrearam minha bagagem junto à cia aérea e, no dia seguinte de manhã, lá estavam minhas “coisitas” na recepção do hostel. Pensando com a lógica de mercado: ou eles rastreiam e encontram rápido ou me pagariam a cobertura. O que é melhor pra eles?

A Ju, uma grande amiga que se aventurou em uma viagem há alguns dias, teve o mesmo problema com a bagagem. Marinheira de primeira viagem ela demorou a lembrar que eu a tinha “obrigado” a fazer o seguro. Mas quando se deu conta: problema solucionado! Já teve quem torceu o pé, quem foi medicada por intoxicação alimentar, sofreu com dor de dente (...). Nada de anormal para pessoas que se beneficiaram do seguro! Bendito seja!

Em tempo: Uma dica MUITO IMPORTANTE para quem quiser economizar e utilizar os benefícios do INSS: um acordo internacional garante aos contribuintes do INSS e seus dependentes que estiverem em trânsito, a trabalho ou forem residentes na Argentina, Portugal, Itália, Grécia, Luxemburgo, Paraguai, Uruguai, Chile e Cabo Verde o direito a utilizar hospitais da rede pública de tais países. Para isso, basta um certificado de Direito à Assistência Médica  emitida pelo Governo Brasileiro, que deve ser pedido na representação do Ministério da Saúde em cada estado. Para saber a localização desses departamentos,  entre em contato pelos telefones (61) 3448-8372, (61) 3448-8374 e (61) 3448-8376. Ou então, tentar pelo site www.inss.gov.br e entrar em contato com a Ouvidoria ou pelo Fale Conosco que é online.

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