28 de julho de 2009

Si no le gusta la pelota - melhor procurar brasileiros!

Sim, se você é brasileiro, não fala espanhol e quer se aproximar dos hermanos latinos, melhor saber coisas básicas do nosso futebol!!! Nem precisa saber sobre as regras do impedimento, mas os nomes dos jogadores mais famosos e sobre como anda a Libertadores da América é quase sagrado!

Sigam a Lúcia (que sabe sobre futebol tanto quanto sabe sobre física nuclear!)

"Amanheci sem dor e sem inchaço no joelho. Glória ao Pai e obrigada aqueles que torceram por mim. Mônica me lembrou a necessidade de escrever sobre os preços. Pois bem, aqui estão os de ontem. Entrada do Cerro San Cristobal (2,500 pesos), banheiro publico (150 pesos), entrada em La Chascona (5 mil pesos = 20 reais), banheiro publico no Pátio Belo Vista - um lugar novo no Bairro Bela Vista com varias lojas de artesanato, cafés e restaurantes, muito legal para conhecer (300 pesos).

Na manhã desta segunda, 27, meu terceiro dia em Santiago, tomei café da manhã com um grupo de brasileiras. Uma odontóloga com sua filha estudante de Medicina e duas amigas também estudantes. São de Recife, mas a senhora é de mais perto, Leopoldina. Começaram as férias na Argentina, viajam o Chile e terminam em Leopoldina, of course!!! Convidaram-me para conhecer a vinícola Concha y Toro, agradeci, mas aceitei ir com elas amanhã ao Vale Nevado.

Saí do hostel com destino ao centro da cidade, agarrada a minha bolsa, já que as informações são para muito cuidado no centro. Com indicações do hostel cheguei à Loja Paris e após muita dificuldade de entendimento consegui comprar uma câmera Sony que aproveitasse minha memória e minha bateria. Fabian, o vendedor não me entendia e nem eu a ele, aliás, se "no le gusta la pelota" você não tem condições de se comunicar. Morre qualquer tentativa de te entenderem. É o meu caso. Não gosto de futebol, nem entendo. Te olham como se você fosse um lunático e não tentam te entender mais.

Agarrada à bolsa e à nova câmera segui para o Palacio de La Moneda. Quando cheguei percebi que minhas memórias me traíram. Para mim ele sempre me pareceu mais grandioso. Não que não o seja, mas tive que perguntar a uns jovens: Donde estoy? E eles responderam: La Moneda. Em minhas lembranças ele parecia muito maior. Mas independente delas, eu estava no La Moneda. E comecei a fotografar e me fotografaram ao lado dos carabineiros. Aliás, se tivesse chegado duas horas antes teria visto a troca da guarda ao som de Gracias a La Vida. Agora só na quarta-feira, 29. Vou tentar voltar.

Mas a maior supresa foi conhecer o Centro Cultural de La Moneda no subsolo do Palácio. De segunda a quinta visitas grátis, nos outros dias 600 pesos. Foi um tapa de cultural. Como nós conhecemos tão pouco as histórias dos outros paises que nos rodeiam. O lugar é simplesmente fascinante. Três andares de pura cultura.

Mas a minha surpresa foi mesmo o Espaço Violeta Parra. Só conhecia a Violeta autora de canções históricas para uma geração inteira: Gracias a La Vida e Volver a los 17, especialmente. Mas Violeta e muito mais que sua musica. Pintora, bordeira, ceramista, enfim uma artista de muitas faces. Seu trabalho é maravilhoso. O espaço tem peças belíssimas dela. Fiquei encantada.

A manhã no Centro Cultural me colocou em contato com história do povo Rapa Nui (da ilha de Páscoa). Uma civilização fantástica. As exposições demonstram um aspecto reverencial que os chilenos têm pela cultura. As salas são a meia luz, explicações em painéis gigantes e várias peças em exposição - embarcações, objetos de uso pessoal, armas, cerâmicas. Tvs em tela plana contam a história e uma sala tem uma voz que reproduz a língua. Fantástico.


O centro tem também sofisticadas lojas de artesanato (agora sim artesanato chileno) mas muito caros!!! Tem cafeterias, livraria e banheiros gratuitos. Ufa. Vale um dia de visita. Passei parte do dia lá e saí para visitar as ruas do centro. E fui aos dois mais conhecidos Magazines chilenos Falabela (ótimas promoções de inverno) e Ridley (onde comprei as famosas cortinas de banheiro de pano). A vendedora ficou espantada quando disse que não existiam no Brasil.

Ah, no almoço, quase de tarde (McDonald´s) conheci três paulistas que viajam economizando hospedagem e jantando nos lugares mais famosos. Estavam vindo de Cuba. Com eles fiquei sabendo que o hotel deles (Monte Verde) é mais barato que o meu hostel. Quarto simples no hotel (18 mil pesos, no hostel, 19 mil 900 pesos).
Fica a dica.
Até!

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