26 de fevereiro de 2010

Otimizar os gastos para viajar de graça

Vale tudo na hora de tentar uma viagem gratuita. Sim! É possível viajar de graça embora muita gente ainda não acredite. Um amigo de Juiz de Fora sonha em viajar com a namorada, mas ainda associa viagem a "vender a alma às dívidas" - ele não é o único que ainda não descobriu as vantagens dos programas de milhagem. É para o Francisco e esses tantos outros que fica a coluna dessa semana.

Os programas de milhagem buscam a fidelização de clientes por meio de prêmios em milhas, que podem ser conseguidas por trechos aéreos. No caso dos viajantes, a pontuação vai ser creditada conforme o voo e pode ser pedida na hora do check in ou depois da viagem, obedecendo às regras das companhias aéreas. Para quem assistiu ao filme “Up in the Air” com o George Clooney fica fácil saber o que é o programa - mas calma, a história é ficção e bem longe da realidade de quem tem poucos recursos!

Mas e aquele que não é um viajante contumaz e não tem milhas das companhias aéreas? Aí está o “pulo do gato”. Muitas empresas buscam atrair consumidores oferecendo parceria com esses programas.

Uma das opções é se informar sobre o uso do cartão de crédito. Explica-se: um exemplo de empresas que têm parceria com os programas de milhagem são os bancos, que utilizam os cartões de crédito como iscas: o uso do cartão é associado a uma pontuação que pode ser convertida em milhas - ou seja, quanto mais usar o cartão mais vantajoso fica.

É provável que alguns bancos exijam um valor mínimo de pontos antes da primeira transferência para milhas (claro, eles são empresas privadas e visam ao lucro”). Para saber como é feita a pontuação, basta converter o valor da fatura em dólares. Cada dólar equivale a um ponto e cada ponto, uma milha. Muita gente usa cartão de crédito e não se atêm muito aos programas de relacionamento. É possível trocar os pontos por desconto na anuidade, por barracas de camping, e por tantos outros produtos. A conversão em milhas é só uma entre as várias opções.

Para fazer parte de um programa de milhagem basta se cadastrar nos sites das empresas aéreas. A Gol/Varig tem o programa Smiles (que possibilita emitir bilhetes aéreos também para a KLM, America Airlines e Air France). Já pela TAM o cadastro é feito no próprio site da companhia. A regra básica, tanto para quem vai viajar como para quem vai “apelar” para as promoções, é fazer o cadastro antes de pedir crédito das milhas. No caso dos que desejam creditar um voo, o cadastro deve ser feito antes da data de embarque. Nos casos das outras companhias aéreas, a Trip, WebJet e Azul não têm ainda esses programas. No caso da Azul, o programa de vantagens se limita a créditos em voos futuros.

Há até casos de bancos que, para atrair o consumidor, chegam a oferecer milhares de milhas de bônus pelo pedido do cartão! É possível também encontrar promoção de assinatura de revista semanal/mensal e ganhar milhas como prêmios. Para se ter uma idéia do que isso vale: ano passado o Smiles (Gol/Varig) e a Tam tiveram uma promoção que possibilitava viajar por, respectivamente, duas e três mil milhas por trecho no Brasil. Traduzindo: era possível fazer Rio/Recife – Recife/Rio com quatro ou seis mil milhas.

Com o cadastro feito, vale a regra do "se vai gastar, que seja para ganhar algo". Até mesmo empresas virtuais,para incrementar as vendas costumam, às vezes, transformar o valor do pagamento em milhas - sim, isso existe! Então, o jeito é sempre que for comprar algo estar atento a essa possibilidade. E perguntar antes, sempre!

A dica não é para estimular o lado consumista compulsivo de ninguém, mas para mostrar uma boa maneira de transformar gastos em vantagens.

Em tempo: já acumulei boas milhas na base do "melhor otimizar os gastos". Exemplos: já ganhei cinco mil milhas quando pedi um cartão de crédito. Ganhei outras sete mil quando assinei um jornal por 1 ano. E algumas centenas de milhas na compra de um ar condicionado num site de loja de departamento. Além do que converto pelo programa de relacionamento do cartão de crédito e viajando. É um bom exercício de paciência.

*Esse texto é a reprodução da Coluna Batendo-Perna no site Descubra Brasil (19.02.2010)

O que fazer no Rio de Janeiro que não inclua o tripé: sol, suor e multidão?

Embora possa parecer out, nem todos que viajam durante o Carnaval estão em busca de se tornarem sambistas ou foliões. Claro que nessa época a hospedagem é mais cara (mesmo para os que acampam), a passagem área vai, literalmente, às alturas, há trânsito, rodoviárias e aeroportos entupidos (...) Por que sair de casa então? E "pior", por que ir para o Rio de Janeiro, uma das maiores concentrações de carnavalescos do mundo? Porque é feriado e são quatro dias para aproveitar. Simples assim.


Praias

- As praias estarão cheias, mas nada que não possa ser contornado indo mais cedo. Isso facilita não só para procurar um bom espaço na areia como também ter a garantia de um guarda-sol. Um guarda-sol na Zona Sul pode variar de R$ 5 a R$ 10. As cadeiras são à parte e custam em média R$ 3.

Dica: Os quiosques de algumas praias da Barra da Tijuca, como os da Praia da Reserva, não cobram o guarda-sol/cadeiras dos clientes. Converse com o “barraqueiro” e tente conseguir de graça se estiver consumindo na barraca.

- Comer nas praias do Rio se tornou algo um pouco complicado. Explica-se: há no Rio o choque de ordem, que restringe a venda de alguns alimentos e bebidas. Ou seja, aquele queijo coalho (adorado pela Sílvia Oliveira) e o camarão não podem mais ser vendidos porque estão em palitos e são manipulados na areia. Para economizar vale até passar num supermercado antes de ir à praia - sem promover uma "farofa" pelo amor de Deus! Quando a praia começar a encher é hora de seguir para outros passeios - como os pontos turísticos. Parte dos foliões estarão na praia, que depois das 11h parece show de virada do ano, e a outra parte nos blocos.

Pontos turísticos - Os pontos turísticos são sempre cheios (seja feriado ou não). Então não é nenhuma novidade. No entanto, nessa época do ano os "enganam turistas" chegam a cobrar uma fortuna para levar a um passeio. Se você não tem dinheiro para jogar fora e costuma fazer os passeios "by youself" vale ficar atento:

- O Bondinho do Pão de Açúcar fica na Urca. Custa R$ 44 (meia-entrada para estudantes e cariocas/moradores do Rio de Janeiro e Grande Rio). Para quem não quiser pagar táxi/ônibus, só usar o metrô até a Estação de Botafogo e pegar a integração (metrô de superfície) para a Urca.

Dica: Para os que se aventuram a seguir a trilha do Morro da Urca, e ainda querem economizar alguns reais, a pedida é subir a pé. É possível admirar a vista do que seria a primeira parada do Bondinho em uns 40 minutos de caminhada (só que de graça!!!). Lembre-se de levar água porque, quando chegar sedento lá em cima, o preço da água pode balançar o bom humor. Os que subirem a pé até o Morro da Urca e de lá quiserem ir ao Pão de Açúçar, o valor do ingresso é R$ 22.

- O Cristo Redentor é uma das maiores atração turística do Brasil. E é comum visitar o Corcovado no mesmo dia da visita ao Pão de Açúcar - aí está o momento em que os "enganam turistas" ganham dinheiro fácil. A distância entre ambos não é muito longa. Nos acessos às bilheterias, tanto de um ponto quanto do outro, há vários taxistas ou "motoristas independentes" que chegam a cobrar R$70 para levar de um a outro. Se quiser ir de táxi, tudo bem, peça pra ligar o taxímetro. Mas se quiser mesmo economizar, a dica é ir de metrô. Muito simples. Basta pegar o metrô de superfície da Urca a Botafogo. De lá, seguir até a estação do Largo do Machado. Pegar um ônibus que vá para o Cosme Velho, que chega em menos de 10 minutos - (Quem é adepto da caminhada, em cerca de 20 minutos é possível ir da Urca ao metrô de Botafogo).

- No Jardim Botânico é o melhor lugar para quem procura natureza, beleza e tranquilidade. Levar um livro, levar o namorado ou simplesmente deitar lá e cochilar. Mas pode esquecer fazer um piquenique na grama - é proibido. Para compensar o lugar é lindo! E vale MUITO a pena caminhar pelas margens do Rio dos Macacos, que atravessa o Parque da Tijuca, passa pelo Jardim Botânico e vai até sua foz, na Lagoa Rodrigo de Freitas. Não é uma grande trilha, mas vale a pena seguir pelo rio e a margem de Mata Atlântica.

- Caminhar pelas ruas do Centro do Rio de Janeiro é relembrar não só a aulas de histórias do Brasil como da literatura. Experimente as ruas Do Lavradio, Do Ouvidor ou o Passeio Público que tanto encantavam Machado de Assis. Uma dica é entrar na Confeitaria Colombo fundada em 1894 (que tem uma filial no Forte de Copacabana). Os quitutes não são os mais barato, mas vale pela construção histórica e os espelho belgas e italianos que ainda são os mesmos da época.

Há muito que fazer na cidade para caber numa coluna. Então, esses são alguns dos passeios que todo turista faz quando está no Rio e não deve deixar de fazê-lo porque há multidões pelo caminho. Para se informar para onde ir e não ir, o palpite é checar no Guia Oficial do Carnaval. Assim fica fácil descobrir o dia em que é possível percorrer as ruas de Santa Teresa com tranquilidade (há muitos blocos no bairro). E não estranhe se só cobrarem R$0,60 pelo ticket do Bondinho de Santa Teresa. É barato mesmo.

*Esse texto é a reprodução da Coluna Batendo-Perna no site Descubra Brasil (10.02.2010)

23 de fevereiro de 2010

Alguns detalhes de Penedo

Que outro lugar tem um Correios tão bonitinho?


Peguei uma pedra para presentear meu pai (ele, ainda bem, curte esses presentes). Mas para garantir a veracidade da origem do "souvernir", tirei uma foto da pedra embaixo da água. E a água é tão limpa que sequer parece na foto. (é a pedra maior, amarelada. Sim, tem água aí!)


Para quem procura hospedagem diferente, chalés. No entanto, bem pequenos.


 Um dos pontos fortes de Penedo é o chocolate. No entanto, melhor preparar o bolso. Pode chegar a R$ 84 o quilo. Uma trufa vendida separadamente por quase R$ 2,50. E não adianta pechinchar: algumas são dos mesmos donos, segundo uma ambulante com quem reclamei do preços.


Para quem adora Natal e está com criança, há a Casa do Papai Noel. Na verdade, é um complexo de várias lojas e chocolateria com lagos com peixinhos para crianças.


 Que gosta de magias, uma loja com uma grande variedade de bruxas.
                                     

Em tempo: A pedra que peguei para presentar, acabei perdendo na empolgação com o banho na cachoeira.

Crédito da 3º foto - www.penedo.com.br

Almoço e sobremesa em Penedo - R$ 29

Como eu já sabia que gastaria pouco, tava calor e eu estava num momento " (...) porque a vida é a agora", resolvi comer bem. Claro que caminhei bastante escolhendo um restaurante para quem tem "orçamento quase zero". Como poucos restaurantes têm o cardário na entrada do restaurantes, não foi tão fácil como eu imaginava. Mas aí, segui a indicação de um garçon e segui para o La Gula. Embora o prato tenha demorado, o atendimento foi bom e a comida ótima.


Como ouvi muitas indicações para comer truta na cidade, pedi uma com molho de maracujá e acompanhamentos. Acho que em todas as fotos a água aparece (não gosto de refrigerante e bebidas em geral).

Para a sobremesa, resisti às ofertas do cardápio e fui procurar a sorveteria Sorvete Finlândes. Já estava realmente satisfeita com o almoço, então optei por apenas duas porcões de sorvete.

Damasco e Tangerina

Custos da refeição
- Almoço bem servido e bebida R$ 22,99
- Sorvete R$ 6,00

Um dia em Penedo por R$ 34,10

      A dica para gastar pouco em Penedo: hospedar-se em Resende/Volta Redonda e fazer "bate e volta". Não precisei passar fome (ao contrário!) para gastar pouco na cidade. O que percebi é que Penedo tem pousadas caras - tem até mais pousadas que residências - e restaurantes tão caros quanto. No entanto, é possível (e provo!) se divertir na cidade gastando pouco.

Uma das vantagens em se optar por um passeio a Penedo é que, mesmo sendo a maior colônia filandesa do Brasil, há pouco para se ver. O que atrai em Penedo: o "clima europeu", a grande variedade de restaurantes que oferecem foudue e trutas no cardápio, os chocolates e a Casa do Papai Noel (aberta o ano todo) e a sorveteria Finândes. E a combinação cachoeira/restaurante/sorveteria/Casa do Papai Noel possibilita um dia inteiro na cidade. Então, se não for para se hospedar, não se gasta tanto na cidade - embora para os que possam pagar e tenham tempo, ficar numa pousada/chalé a beira do Rio das Pedra deve ser incrível.

Para chegar a Penedo, vou considerar o custo desde Resende que é parada para quase todos (cada destino até lá tem um valor). Além disso, muitos que por acaso estejam na região do Vale do Paraíba podem fazer o passeio bem mais em conta.
Custos
- Passagem Resende/Penedo R$ 2,55 - Trechos de ida e volta R$ 5,10
Almoço - R$ 22,99
- Sorvete Finlândes - R$ 6,00

Para quem sair do Rio de Janeiro, a passagem de ida e volta de Resende fica em R$ 55,00. E aí, considerando o tempo de viagem até lá (uma 2h30) talvez valha mais a pena dormir pela região.

É ou não é possível?

Cachoeira, sol e calor na "fria" Penedo

Daz vezes que ouvi comentários sobre Penedo (cidade do Estado do Rio, ao lado de Resende) o que mais se destacava era o frio "a la" São José dos Campos que faz na cidade. Resolvi conhecer  Penedo no final de semana. Como estamos no verão, pensei em ser menos frio e lá fui eu: banquei a "carioca típica" e fui de moleton, blusa de manga comprida (embora fininha) e tênis/meia - com uma camiseta ribana na bolsa, que me salvou o dia. Nem esperava sentir um frio invernal, mas não imaginava que o calor carioca migrava pra lá - e tomei banho na cachoeira mesmo assim (há jeito pra quase tudo na vida!)

No verão, vale a pena visitar as cachoeiras da cidade. Para os que têm preguiça de caminhar e procuram a facilidade/praticidade, as melhores opçõe de divertimento são as mais próximas ao Centro de Penedo - Três Cachoeiras.

Três Cachoeiras

Limpeza, águas limpas à beira de uma avenida


Elas ficam a margem da avenida e embora não tenham grandes quedas são ótimas opções de banho - uns 25 minutos de caminhada desde a área mais central, mas quem preferir pode pegar um ônibus já que está a margem da avenida.

Outra excelente opção (que foi a que eu segui) é fazer uma trilha e chegar à Cachoeira de Deus. Mas como fica na parte alta da cidade, o mais aconselhável é subir de ônibus e, se quiser, fazer a caminhada de volta. Do ponto de ônibus, é que começa a trilha.

A trilha é bem tranquila, embora mal sinalizada. Dura uns 15 minutos mata a dentro e é preciso ter um mínimo de espírito de aventura nas descidas. A maior queda d´água da cidade é a dessa cachoeira e mede cerca de 15 metros.

Vendo essa água transparente e as piscinas naturais de matar um sedento, abri mão da vergonha, A "essa altura do campeonato" eu já estava sem tênis, sem meias e com a camiseta ribana. E com a desculpa de que tem roupas de baixo (melhor ser clara e objetiva - calcinhas) que são maiores que biquinis, escolhi um espaço mais vazio, "loteei" um trecho da piscina natural atrás de uma pedra (a maior na foto) e lá fiquei.... Nada de nadar feito sereia ou pular na água - sentadinha e descansado....aproveitei meu dia refrescante.

Da Cachoeira de Deus ao Centro de Penedo caminhei por quase (ou mais de) 1 hora, já com a bendita calca de moleton seca de tanto calor que fazia. Era a hora de conhecer a cidade.

11 de fevereiro de 2010

Levante do sofá e viaje

Quando uma mulher diz que viaja sozinha, uma série de adjetivos pode surgir sem a menor cerimônia: corajosa, independente, desprendida, solitária (...). Mas o que motiva é mesmo a VONTADE. Vontade de conhecer novos sotaques, novos sabores, novas pessoas e, até mesmo, novos climas. Nem sempre há amigos com férias no mesmo período. Nem sempre há maridos ou namorados dispostos. E então qual a melhor opção para as férias ou para aquele final de semana prolongado? Planeje. Descubra. Divirta-se. Faça novos amigos. E volte cheia de histórias.

Não há idade para a descoberta de experimentar. E se para muitas o idioma pode ser um empecilho, viajar pelo Brasil é ter destinos em português para uma vida toda. Fazemos parte de um país com dimensão de continente. Nossas diferenças regionais são capazes de nos fazer crer que estamos em outro mundo. A culinária é riquíssima. Temos as mais belas praias. E há um diferencial motivador para viagens “domésticas” – não precisamos nos preocupar com as variações do câmbio.

Imagine-se descobrindo uma pequena cidade chamada Coxim no interior do MS, que se autodenomina a capital do peixe e a porta do Pantanal. Agora se coloque num sol escaldante de céu azul, numa estrada de terra, na companhia de araras e tucanos a sua volta em pleno MT, rumo às piscinas naturais de Nobres. Para aquelas mais empolgadas pelo litoral, já pensou em dar uma passada em Trindade, uma cidade de ruas de terra com praias e cachoeiras lindas a poucos minutos de Paraty? Já ouviu falar da praia de Pratigi em Ituberá, na Bahia? Temos, no Brasil, turismo para todos os gostos – só nos falta a neve, que mesmo assim aparece em meio às geadas de lugares como São Leopoldo, no Rio Grande do Sul e São Joaquim, em Santa Catarina.

A melhor notícia para começar essa coluna aqui no Descubra Brasil é que o brasileiro descobriu o próprio potencial turístico. Pelos dados da Infraero, de janeiro a dezembro de 2009 o número de passageiros em voos domésticos foi o maior da história - mais de 56 milhões de desembarques, um aumento de 14% em relação a 2008.

E com tantas opções, desde as promoções ao uso de programa de milhagem, sinceramente, deixar de viajar porque não terá companhia é deixar de acumular boas e, talvez, as melhores lembranças da sua vida!

Deixo para refletir esse trecho do livro “Mar sem fim” do Amyr Klink. "Um homem precisa viajar para lugares que não conhece para quebrar essa arrogância que nos faz ver o mundo como o imaginamos, e não simplesmente como é; que nos faz professores e doutores do que não vimos quando deveríamos ser alunos e simplesmente ir ver."

*Esse texto é  a reprodução da Coluna Batendo-Perna no site Descubra Brasil (05.02.2010)

8 de fevereiro de 2010

Descubra Brasil - viajando pelo Brasil de um novo jeito


Como cara de pau é algo quase nato a uma viajante sem grana (daí o monicando!) entrei em contato com o pessoal do Descubra Brasil. Conversa vai e conversa vem...comecei uma coluna semanal no site. Depois de mudar tanto de cidades e regiões no Brasil é hora de relembrar e atualizar as dicas. Para começar um texto de estímulo para que as viajantes de alma que ainda acham que precisam de companhia para se divertir... Levante do Sofá e Viaje

O Descubra Brasil é um portal de viagem, informação e cultura que ajuda o viajante independente a montar sozinho a própria viagem. Uma espécie de "made by yourself" com informações de hospedagem, dicas de destinos,  notícias e eventos em várias partes do Brasil. Há outras duas colunas de viagens, como a da Sílvia Oliveira do site Matraqueando e da Geisa Brito com a coluna "Pé na Estrada". E para quem quiser saber sobre os eventos culturais, há a coluna "Atrás da Cortina", com Pedro Paulo Cava.

Andei tanto. Comi tanto. Fotografei pouco

Uma coisa que aprendi na última "bateção de perna"...é que mesmo sendo um peso extra, levar o notebook para uma viagem não só é uma forma de não precisar esperar para usar os computadores gratuitos dos hostels como, principalmente, não trazer na bagagem o pendrive repleto de vírus!!!

Depois de um estresse por causa do pendrive que foi "contaminado" enquanto tirava as fotos da câmera, finalmente baixei as fotos no picasa. E foi quando me dei conta de que tirei poucas fotos em Buenos Aires e em Santiago. Não que as cidades não mereçam fotos (ao contrário) mas ambas são cidades para serem vividas, e foi o que eu fiz. Me senti tão em casa lá que tirei poucas fotos. A foto do post é a Plaza de Aviación em Santiago. Tirei muitas fotos de ruas, de praças, de comida....

Seguem os links:
http://picasaweb.google.com.br/fotosviagemmonica/BuenosAires2010#
http://picasaweb.google.com.br/fotosviagemmonica/Santiago2010#

Em tempo: Como se já não bastasse juntar para viajar ao Atacama e à Turquia/Egito/Grécia, entra para a lista de objetivos um netbook porque menor e mais leve....daqui a pouco não como mais!

4 de fevereiro de 2010

Por que viajante tem que trazer presentes?

Sabe aqueles amigos que acham que porque está viajando você está cheio de dinheiro e que, depois do "boa viagem", sacam logo um "traz um presente pra mim"? Todo mundo deve no mínimo ter um amigo desse. Pois é. Não sei dizer de onde tiraram essa idéia um tanto estapafúrdia da "obrigatoriedade" de trazer presentes - como se viajantes fossem réplicas de papai-noel. Claro que é fofo fazer um agrado nos amigos com souvernirs, mas alguns acham que porque você esteve em Paris tem que trazer um perfume. Sim, existe esse tipo de amigo!

Pois então, se você viaja com orçamento apertado o jeito de presentar os amigos é virar "sacoleira" deles. Explica-se: as lojas de duttyfree têm preços muito tentadores para aqueles amigos que não viajam e que gostam de produtos importados. Quer presente melhor do que comprar perfumes por menos da metade do preço? Comer um Lindt pagando poucos dólares? Comprar amarula por 16 dólares?

Taí. Agora deixo de trazer pedras e areia para os amigos - (sim, eu trazia esse souvernirs totalmente locais). Agora é isso: meu presente é comprar para os mais próximos essas "pechinchas" no Duttyfree.

Em tempo: Óbvio que "sacoleira" tem dignidade e precisa seguir as normas de até U$500, só compra para muito amigos e valores pagos pré-viagem!