7 de maio de 2010

A facílima arte de viajar sozinha! Pensando na hospedagem

Embora minha primeira coluna aqui tenha sido de estimulo às mulheres viajarem sozinhas, pouco falei sobre como fazer isso. Um grande equívoco meu achar que não há dicas para se dar a outras intrépidas viajantes. Eu sempre arrumei a mochila e segui. Até que a Sílvia Oliveira do Matraqueando me chamou a atenção de que há muito que se dizer sobre isso. Sim, é verdade! É tão fácil viajar sozinha que até se esquece de que há o que se falar sobre isso.

Qualquer planejamento de uma viagem começa com a busca por hospedagem. É nessa hora de decisão que a precaução com a viagem deve aparecer. Na busca pela hospedagem você muito econômica acha uma barbada na internet. Ótimo! Mas o que importa numa viagem sozinha é principalmente a localização. Alguns sites de reservas contam com notas dos viajantes sobre os hotéis/pousadas/hostels/albergues disponíveis. Mesmo assim, antes de concretizar a reserva, melhor checar em mapas virtuais, em blogs e fóruns se a localização é realmente boa. Há, inclusive, sites com essa proposta de dar notas a hospedagens mundo a fora. Vale conferir no TripAdivisor. Mas há outros.

E como detectar uma boa localização? Fácil. Pegue um guia de viagem. Em qualquer canto do planeta as áreas com pontos turísticos são as mais valorizadas, o que inclui serem as mais seguras e também com os melhores acessos a transportes. Por esses pontos, fica fácil saber se a hospedagem vale ou não a pena, ao menos nesse quesito. É comum encontrar pousadas em bairros residenciais. Nada contra. No entanto, as ruas são mais desertas, não costumam ter bares e restaurantes e, embora sejam bairros de casas e apartamentos lindos, não sobra nada a fazer caso resolva não dormir. Mas há viajantes que optam por esses locais por causa da tranqüilidade. Questão de gosto mesmo. Eu particularmente acredito que onde mais movimentado melhor.

Estar atenta é uma dica quase unânime em colunas, blogs, sites e fóruns de discussão sobre o tema. Mas estar atenta não vale somente para viajar sozinha, mas para qualquer momento. Simples assim. A primeira grande lição de alguém que viaja sozinho (e nisso, independe a questão do gênero) é ter precaução sem que isso se transforme em pânico. Não se trata de colocar uma armadura e um elmo e encarar a viagem como um mero deslocamento - ou corre-se o risco desnecessário de ver tudo e todos como ameaças latentes. Não encare a viagem sozinha como uma cruzada.

Viajar é interagir, é sorrir, é testar o idioma local. É conversar sem timidez, é se apaixonar por pessoas, por lugares e até mesmo por um rio, como é meu caso com o Vlatva na República Tcheca. Em uma viagem sozinha o que mais se vai dizer (e ouvir) são: “ois” e “tchaus”. É quase um treinamento ao desapego, à arte do encontro e do desencontro. O apego fica por conta das lembranças, que garanto, serão muitas.

*Foto retirada do site http://www.nickmartins.com.br/

*Esse texto é a reprodução da Coluna Batendo-Perna no site Descubra Brasil (07.05.2010)

4 comentários:

  1. Achei linda a parte do "... é um treinamento ao desapego...". Preciso disso!
    Tô viajando no seu blog - escreve um livro!
    Bjos

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  2. Oi Sarah! Sua "cara de pau" (rs) Ainda estou esperando o seu relato e NY!!!!!!!!!!!! Manda pra cá...Vc é uma "rica consumista" (rs) que gastou pouco em NY.....Como conseguiu?
    Bjs

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  3. Olá Adorei o seu Blog.

    Sempre viajo sozinho pois não consigo conciliar as férias com os amigos. Já visitei Portugal, França, Canadá, Atlanta, Montreal e em agosto vou para a Escócia.

    Ler seu Blog me deu mais ânimo de continuar viajando sem companhia, um dia ela aparece, não é mesmo?!

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  4. Muito bacana teu blog..mes que vem vou curtir minha vizinha Bolívia,em setembro RJ pela 1° vez e fim do ano Budapeste.

    Quem sabe gente se ver por aí..

    Abraços

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