22 de abril de 2009

Juntei cadeiras, deitei, comi e cochilei!

Sai bem cedo para começar meu dia. O sol me anima a fazer tudo que for possível para transformar mais um dia em "aquele dia". E decidi que ia para um piquenique "by myself".

Cedinho fiquei caminhando sem rumo, só pelo prazer de admirar a cidade mesmo. E caminha daqui, caminha de lá, acabei descobrindo que a Livraria Lusophone não existe mais. Tudo bem, a essa altura eu estava conformada com o fato de que não há nas livrarias literatura francesa em outro idioma. Se for procurar por literatura brasileira tem sim em português, mas o mix não. Então tá. Procuro quando chegar no Rio.

Nesse roteiro acabei próximo ao Jardim de Luxemburgo. Comprei umas coisas básicas para comer, tipo uma quiche lorraine muito boa (queijo e bacon) e um doce feito com massa de pão um tanto amanteigado demais, mas comível.

E lá fiquei. O Jardim de Luxemburgo estava lotado. Não sei dizer se somente pelo tempo ótimo ou se normalmente fica assim devido à proximidade com a Souborne. O que contava é que estava muito cheio. Bem diferente de um dia, há alguns anos, em que passei uma tarde de outono lá, praticamente com meia dúzia de gatos pingados. Confesso que cheio demais empolga menos, mas não tira a sensação de tranquilidade.

Juntei as cadeiras, me encostei. Comi, escrevi, ouvir música...até que estava animada para continuar. E encontrei a Rosane, uma amiga que estava em Paris.

E com ela, fui andar pelo Marais. O bairro é charmosíssimo. E como a Rosane morou anos em Paris, acabou me apresentando a Paris que não está nos guias. Fui a uma loja de congelados que me deixou boquiaberta com a quantidade de comida. É possível oferecer um tradicional jantar francês com congelados e ainda ser chamada de grande chef. Depois, fomos à Place de Vosges, em Marais extramente charmoso, cercado pela construção do que antes eram as residências do rei e da rainha (uma de cada lado).

Sentamos na grama e lá ficamos batendo papo e vendo a hora passar. Voltamos caminhando para a altura da Catedral de Notre Dame porque eu queria jantar algo completamente diferente. E ai...

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