11 de abril de 2009

Meu primeiro " calote" consciente!

Estava na minha ultimo dia inteiro em Budapeste e resolvi fazer diferente. Em vez de so bater perna, resolvi que ja era hora de experimentar andar de tram. Pra quem nao sabe, e como um bonde daquelas que havia no Rio de Janeiro ha algumas decadas.

La fui eu. Procurei uma estacao que eu precisasse fazer menos " conexoes" possiveis. Claro que embora todo mundo ande nele tambem sem pagar, minha experiencia com a Lei de Murphy sempre fala mais alto. E ai...

La fui eu tentar entender o Magyar da maquina de tickets e depois de apertar demais os olhos para conseguir ler algo (preciso trocar as lentes...e como os oculos perdidos me fazem falta!) achei uma versao em ingles.

Coloquei la 290 Ft (pouco mais de 1 euro)* e a maquina SIMPLESMENTE engoliu meu dinheiro mas nao me deu o ticket. Fui ler a baixo e havia em ingles que se desse problema era para ligar para uma central. Agora me diz...Quem vai ligar para uma central e explicar em magyar/hungaro que a maquina nao entregou o ticket?

Fala serio! Eu fiquei indignada. E ai, um hungaro gente boa que estava perto e que tinha trocado minhas notas por moedas me disse que isso acontece as vezes. Na cara de pau que Deus me deu entrei confiante no tram sem ticket e com o discurso na ponta da lingua se fosse parada por um agente. A proposito, se vier a Budapeste e for a uma das maquinas, elas so aceitam moedas e podem nao devolver troco (isso mesmo, ta la escrito que ela avisa se nao tiver troco).

Andar no tram e uma maravilha porque e super rapido. E ha possibilidade de trocar. E como onibus urbano, com a diferenca de que nao enfrenta engarafamento (embora pare em sinais vermelhos como o transporte comum) e nao precisa pagar de novo.

Segui para o Parque Municipal. Ha um castelo construido com as varias tendencias arquitetonicas da Hungria, lago, zoologico e o principal pra mim... tranquilidade.
Deixei de bater perna e fiquei la fazendo um "picnic" com coisas que comprei num mercado perto e lendo o livro que comprei aqui. Como nao encontrei na maior livraria daqui livro em portugues que nao fosse do Paulo Coelho, peguei o Gabriel Garcia Marquez " Do amor e outros demonios" em espanhol mesmo. Gosto de ler em espanhol e e um bom exercicio.

La fiquei por horas me despedindo de Budapeste.

Voltei no final da tarde para o albergue porque estava decidida a me despedir da Budapste a noite tambem.

E ai....

Um comentário:

  1. Que delicia de pic-nic... Pude me transportar mentalmente para lah!!! E ae isso ai Moniquinha!!! Saudades

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